Uma nova jornada
Na primeira vez que me surgiu a ideia deste projeto eu pensei apenas em registros fotográficos feitos sobre a vida de quem nasceu, cresceu e se perdeu na cidade; registros realizados por smartphone, fotos amadoras feitas por pessoas sempre atrasadas, e presas a suas rotinas - Trabalho, faculdade e casa - , no primeiro momento não me preocupei com as formas apenas queria registrar com meu celular o percurso diário.
Na primeira vez que me surgiu a ideia deste projeto eu pensei apenas em registros fotográficos feitos sobre a vida de quem nasceu, cresceu e se perdeu na cidade; registros realizados por smartphone, fotos amadoras feitas por pessoas sempre atrasadas, e presas a suas rotinas - Trabalho, faculdade e casa - , no primeiro momento não me preocupei com as formas apenas queria registrar com meu celular o percurso diário.
Pôr-do-sol, crianças, casal de idosos, não
importava queria apenas registrar o que é ser Urbano e estar Urbanoide, principalmente
guardar um pouco do meu mundo em algum lugar.
No primeiro
semestre de 2013 estava na av. Rangel Pestana, quando ouvi um estrondo e vi que
o barulho veio de um trólebus e fortes faíscas
saiam sobre o ônibus, aquela peça que
como leigo chamaria de varão que conecta o trólebus a rede elétrica soltou faísca até entrar em chamas fiz um
registro fotográfico e foi o primeiro momento que pensei que deveria levar
adiante.
Hoje o
interesse não está apenas nos ambientes Urbanos, mas no nosso imaginário do
urbano, e a ânsia do Fugere urbem (fuga da cidade).
Que seja esta a
garrafa que vai encapsular nossas fotos e percepções.